Eu sempre trago novidades sobre as técnicas de vendas, palestras de motivação, estratégias para bater metas e arrasar no final do mês. Minha intenção é desenvolver seu potencial máximo para que o setor comercial seja sempre o coração que bomba o sangue da empresa.
Pois estamos falando de uma área que está em constante transformação e que sofre influência direta das mudanças tecnológicas e as variações do mercado. Por isso, você deve sempre buscar a inovação e o crescimento profissional, meu amigo vendedor. Além disso, você precisa lidar com o aumento da pressão para conquistar resultados e atingir objetivos do plano de ações.
Porém, aqui, eu não vou apresentar nenhuma estratégia nova nem metodologia de sucesso. Na verdade, quero destacar a importância da profissão, falando sobre o dia do comerciante e como vendas e comércio é um casamento perfeito.
Mas qual o dia do comerciante? Dia 16 de julho celebra-se o comércio, um dos setores de maior geração e distribuição de renda seja por meio de lojas, empresas, turismo, lazer, educação, atividades autônomas, entre outras.
História do Dia do Comerciante
A profissão de comerciante é considerada uma das mais antigas do mundo. Além disso, o comércio é a atividade que está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico do país. Por isso, não é à toa que há uma data comemorativa para homenagear esses trabalhadores. Porém, como surgiu o dia do comerciante? Eu te explico, meu querido vendedor.
O Dia do Comerciante já é celebrado desde 26 de outubro de 1953 quando foi criado pela Lei nº 2048. A data tem como origem o nascimento do economista e político José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú, considerado o patrono do comércio no Brasil.
Baiano de Salvador, o Visconde de Cairú foi deputado, senador e secretário da Fazenda Real. Detentor do título de Patrono do Comércio do Brasil, José Maria da Silva Lisboa era economista de formação e empreendeu diversas iniciativas comerciais em prol do desenvolvimento brasileiro com outros países.
Um dos feitos de Visconde de Cairú mais importantes para o país foi a obtenção de leis que priorizavam o início do comércio brasileiro. Tudo isso em um período em que país se via totalmente dependente de Portugal.
Foi com a assinatura de D. João VI da Carta Régia, de 28 de janeiro de 1808, que o Visconde orientou à abertura dos portos do país ao comércio exterior. Dessa maneira, o sistema colonial se rompeu e o comércio brasileiro pôde se desenvolver com todo os seu potencial. Isso porque o Brasil teve a oportunidade de negociar com outras nações, gerando lucros para o então novo país.
Dia do Comerciante brasileiro
O setor de comércio no Brasil é muito dinâmico e se sai bem, inclusive, em momentos mais tempestuosos. De acordo com informações do Fecomercio, o comércio é um dos setores que menos sofre em períodos de crise econômica. Isso porque o “consumidor consegue ter um jogo de cintura capaz de substituir os produtos de primeira linha por outros mais em conta”, segundo estudo realizado em 2018.
Além disso, o estudo realizado pela Abad/Nielsen afirma que quando o assunto é comércio atacadista, este, por sua vez, fica responsável por 53,6% da movimentação do setor mercearil. Isso significa que mais da metade do setor composto por itens de consumo básico como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais é de alcance do comércio.
2017 foi o 13º ano consecutivo em que a participação do atacado distribuidor permanece superior a 50% nesse mercado. Com isso, espera-se um crescimento de, pelo menos, 2 a 3% no comércio brasileiro, nos próximos anos. Mais um motivo para comemorarmos o dia do comerciante!
Comércio e vendas: Aliança que dá certo
Se expandirmos para uma análise sobre o comércio online, também encontramos dados interessantes, inclusive para pequenos comerciantes.
Segundo dados divulgados pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional, “os pequenos negócios representam 75% de todas as lojas virtuais do Brasil. Entre as empresas de e-commerce puro (sem loja física), os pequenos negócios representam 90% desse mercado”.
De acordo ainda com a instituição vinculada ao Sebrae, em 2016, mais da metade dos negócios:
- Operava com lucro (51%);
- 28% sem prejuízo ou lucro;
- E 21% com prejuízo.
Sabemos que lucro tem tudo a ver com vendas; por isso, apresento os 5 motivos que provam que vendas e comércio andam juntos e rumam para cenários mais otimistas.
1. Varejo paulista
Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas do varejo na capital paulista registraram alta de 2,8% na primeira quinzena de julho de 2018, comparadas ao mesmo período de 2017.
2. Exportações
De acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) o Brasil bateu recorde de venda de suco de laranja no mercado internacional. Ou seja, 1,15 milhão de toneladas de suco da laranja vendidos lá fora. E o maior comprador do nosso produto são os Estados Unidos.
3. Vendas de carros
No primeiro semestre de 2018, houve um recorde de vendas de carros para pessoas com deficiência. Segundo a Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva (Abridef) foram 187 mil automóveis foram vendidos. Aliás, este dado representa quase o total de vendas do ano de 2017.
4. Minério de ferro
A empresa Vale divulgou que bateu recordes de vendas no segundo trimestre de 2018. Isso ao vender 73,29 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas.
Em tempos de recuperação econômica, o comércio e as vendas são grandes aliados da retomada econômica positiva. Por isso, eu considero tão importante homenagear os profissionais da área no dia do comerciante.
Você também trabalha com vendas neste setor? Conta para gente suas impressões a respeito do seu trabalho com comércio e vendas. Deixe aqui embaixo que vamos adorar saber sobre o que você tem a dizer.
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