Vendas diretas: a volta por cima nas oscilações do setor

As vendas diretas estavam entre as promessas de crescimento para 2017.

Mas o ano anterior, 2016, deixou um palco tão instável e cheio de rangidos para a chegada de 2017 que o setor passou por alguns altos e baixos.

No entanto, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, a ABEVD o setor de vendas diretas é muito importante para a complementação de renda dos brasileiros.

E ele mantem a saúde financeira de muitas famílias.

Para quem ainda tem dúvidas, vendas diretas são estabelecidas pelo contato entre vendedor e cliente não necessariamente em um ambiente comercial fixo.

O setor ficou conhecido ainda como as vendas de porta em porta.

O legado de 2016 para as vendas diretas

Ao abrir as cortinas para o novo ciclo que começava lá em janeiro, não deu outra:

  • poeira para todo lado
  • e vistas embaçadas ao observar uma economia que acumulava quase 12 milhões de brasileiros desempregados, segundo dados do IBGE.

Mas mesmo assim, o setor de vendas diretas estava sendo apontado por algumas consultorias financeiras como um setor de expansão.

E seria ele o responsável por estimular mais e mais negócios e empregar mais e mais pessoas.

De fato, o setor de vendas diretas gera um número alto de empregos.

A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, a (ABEVD) levantou que esse mercado reúne mais de 4 milhões de pessoas e tem capacidade de empregar 8 mil empregos diretos.

Mas estimativas em setembro desse ano, mostraram que as previsões de um belo espetáculo pelo setor de vendas diretas não foi apresentado.

Performance de vendas diretas

A performance do setor trouxe preocupação.

De acordo ainda com a ABEVD no primeiro semestre de 2017, o segmento de vendas diretas movimentou R$20,9 bilhões no período.

Algo que representou um volume de negócios 2,73% menor que o registrado nos primeiros seis meses do ano 2016.

Há um ano atrás nossos números batiam R$ 21,5 bilhões no mesmo período.

Isso significa que tivemos uma retração.

E que o discurso “estamos indo bem” mais uma vez prevalece sobre a realidade que se configura no ramo das vendas.

Mas ele não é de todo verdadeiro.

O que quero dizer, amigo vendedor, é que alguns discursos acabam por camuflar a performance das vendas e isso não é bom para o vendedor que está no mercado e, sobretudo, para aqueles que estão em busca de oportunidade neste segmento.

Continuemos com mais algumas estimativas:

A ABVED ainda divulgou que a retração também se associa ao número de revendedores.

Houve uma redução de 1,8% no total de revendedores do setor de vendas diretas em 2017.

Algo que justificativa ainda mais a importância do vendedor que começa ou não no mundo das vendas se informar cada vez mais sobre estatísticas do setor.

  • Por que será que houve essa retração?
  • Muitos desistiram diante das dificuldades?
  • Se surpreenderam com o mercado?
  • Tiveram uma ideia melhor?
  • Encontraram chances mais efetivas?

Não sabemos, mas essa busca por informação deve ser constante.

Mas não houve melhorias nas vendas diretas?

Houve. Mas a situação ao longo desse ano ainda continua com certa cautela.

A boa notícia é que o setor de vendas diretas é adaptável com facilidade e há baixo risco.

Entre alguns produtos que fazem parte desse setor, estão os produtos cosméticos de marcas como Avon, Natura e Mary Kay.

E os lucros podem chegar ainda a 100% para quem trabalha com revenda.

Por isso, pesquise, se informe, procure atualização.

Fique de olho vendedor, busque por informações e não se iluda por discursos de crescimento muito óbvios.

Eles geralmente não permeiam órgãos oficiais e instituições reconhecidas no mundo das vendas diretas.

Mas a sua intenção deve ser sempre: crescer e melhorar.

Ótimas vendas e sucesso

 

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